sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Apostila: Troia e as epopeias clássicas

Colégio______________________________________________Data:_____________________
Professor: Marcos                                      Disciplina: Português                            Série: 1º C
Aluno____________________________________________________________________

O filme “Troia”

A Guerra de Tróia pode ter sido um grande conflito bélico entre gregos e troianos, possivelmente ocorrido entre 1300 a.C. e 1200 a.C.). Segundo o poeta-épico, Homero, a guerra foi motivada pelo rapto de Helena, rainha de Esparta, por Páris, príncipe de Troia. A versão mitológica da guerra está contida nos poemas épicos de Homero: a Ilíada e a Odisséia. Segundo essa versão, a guerra se deu quando os aqueus (os gregos) atacaram Troia, para recuperar Helena, raptada por Páris.
Na Grécia antiga, a paixão de um dos casais mais lendários da História, Páris, príncipe de Tróia e Helena rainha de Esparta, desencadeia uma guerra que irá devastar uma civilização. Páris rouba Helena de seu marido, o rei Menelau, e este é um insulto que não pode ser tolerado. A honra da família determina que uma afronta a Menelau seja considerada uma afronta a seu irmão Agamenon, o poderoso rei de Micenas, que logo une todas as tribos da Grécia para trazer Helena de volta, em defesa da honra do irmão.
Na verdade, a busca de Agamenon por honra é suplantada por sua ganância – ele precisa controlar Tróia para garantir a supremacia de seu vasto império. A cidade cercada de muralhas, comandada pelo rei Príamo e defendida pelo poderoso príncipe Heitor, é uma fortaleza que nenhum exército jamais conseguiu invadir. A chave da derrota ou da vitória sobre Tróia é um único homem: Aquiles, tido como o maior guerreiro vivo.
Arrogante, rebelde e aparentemente invencível, Aquiles não tem lealdade a nada nem a ninguém, a não ser à sua própria glória. É sua sede insaciável pelo eterno reconhecimento que o leva a atacar os portões de Tróia sob a bandeira de Agamenon – mas será o amor que acabará por decidir seu destino.
Dois mundos entrarão em guerra por honra e poder. Milhares perecerão em busca de glória. E, por amor, uma nação será reduzida a cinzas.

As epopéias clássicas
Os longos poemas narrativos, em que acontecimentos históricos protagonizados por um herói é celebrado em estilo grandioso, são chamados de épicos ou epopéias.

Ilíada
A Ilíada é um texto épico cuja autoria é atribuída a Homero, poeta grego, do século VIII a.C. Nesta obra, o autor descreve a Guerra de Tróia (entre gregos e troianos) em vinte cantos.
O nome do homem deriva do grego Ilion que significa Tróia. Após seqüestrarem a princesa grega Helena, os troianos são atacados pelos gregos. Após anos de batalha, os gregos conseguem vencer, após presentearem os troianos com um gigante cavalo de madeira (Cavalo de Tróia). Dentro do cavalo havia centenas de soldados gregos que, de madrugada, saíram da barriga do cavalo e atacaram a cidade inimiga.
Esta obra é uma das mais importantes da antiguidade. Não retrata fielmente a guerra, pois foi escrita quatro séculos após o fato, mas é um ótimo relato histórico sobre a cultura, o comportamento e a vida cotidiana dos gregos antigos.
Aquiles, Heitor, Ulisses e Agamenon são os principais personagens desta epopéia.
Homero utilizou a cultura oral (histórias que o povo contava) para escrever esta obra.

Odisséia

A autoria de Odisséia também é atribuída a Homero.
Odisseu é o herói. Ele retorna da guerra de Troia, no qual teve papel decisivo: foi ele quem teve a ideia de presentear os inimigos com um cavalo de madeira dentro do qual estavam escondidos os guerreiros gregos. Em sua volt para Ítaca, cidade onde o esperam a esposa Penépole e seu filho Telêmaco, enfrentará muitos perigos e sofrimentos. Ao contar essa viagem, a Odisséia retrata de modo mais próximo a vida cotidiana dos gregos.
O mito da história de Aquiles
Aquiles é um dos mais famosos heróis gregos. Filho de Tétis (deusa grega do mar) e Peleu (rei dos mirmidões), teve seu principal momento no cerco à cidade de Tróia. Participou junto com outros heróis e príncipes da Grécia de várias batalhas. Tornou-se famoso por sua bravura e força.
Conta a mitologia grega que a mãe mergulhou Aquiles, recém-nascido, nas águas do Estige (rio que dava sete voltas no inferno). Este fato tornou o filho invulnerável, salvo pelo calcanhar que não foi banhado, pois a mãe o segurava por esta parte do corpo.
Para vingar a morte de Pátroclo, seu amigo, que sucumbira às mãos de Heitor, matou este último, mas foi mortalmente ferido no calcanhar por uma flecha envenenada arremessada por Paris. Este fato ocorreu durante a Guerra de Tróia, que foi retrata na Ilíada de Homero.
Curiosidade: A expressão “calcanhar de Aquiles” é utilizada até os dias de hoje para representar o ponto fraco e vulnerável de uma pessoa ou de uma instituição.

As epopéias de imitação

Eneida
Eneida, a primeira epopéia de imitação , foi escrita pelo escritor romano Virgílio, entre os anos 30 e 19 a.C. Esse poema é considerado a “epopéia nacional dos romanos”, porque foi composto para glorificar a grandeza de Roma. Apresenta as aventuras do herói Enéias.

Os Lusíadas
A autoridade de Os Lusíadas é atribuída a Luís de Camões. Revela, na caracterização do herói Vasco da Gama, o objetivo de exaltar a bravura do povo lusitano.
As transformações do herói:
·         Guiado pelas divindades: Ilíada e Odisséia.
·         Representando um povo: Eneida, Os Lusíadas.
·                   Humano e individual: literaturas da nossa contemporaneidade e cinemas.      

Mensagem e musica 'O sal da terra"

Mensagem da natureza

Não podemos ter paz, não podemos ter sustentabilidade – se não tivermos PAZ INTERIOR E SERENIDADE para isso. Por quê? Não observamos mais a cor do céu em uma tarde de Outono; o nascer do sol durante o verão, as gotas de orvalho nas folhas - pequenos prismas refletindo o sol! Não caminhamos mais descalços na terra para absorvermos a energia sutil da natureza que nos é dada de graça... Garoa no rosto! O cantar dos pássaros urbanos, por que não? Eles ainda existem, ou melhor, ainda RESITEM... Esquecemos-nos de observar e principalmente de “sentir” os detalhes que estão e, estarão sempre acontecendo ao nosso redor. Não temos mais “tempo” para isso... Perdemos o contacto com o sutil, com a natureza... Perdemos-nos dela e por conta disso – perdemos o contato com nós mesmos! Estamos cada vez mais sós, mais isolados... Sem brilho, sem energia e, sem “luz”. Perdemos o contato com nossos ancestrais, com nossa ancestralidade, com nossa essência e com a nossa origem. Perdemos-nos da vida... Para vida e para O VIVER. Sem futuro! Sem “um futuro” nos escondemos com Internet, MSN, telefone celular, e-mails, etc., etc. O excesso de informação – desinforma! Perdemos o contato humano... Perdemos o gosto do abraço. O olhar nos olhos, o toque, o cheiro. Não mais agradecemos... Não mais pedimos perdão. Não mais conquistamos! Sem agradecimentos, sem conquistas, sem pedidos de perdão, sem objetivos, o VAZIO. FRUSTAÇÃO & FUGAS.
Brincamos de gente grande, mas somos crianças presas em um cercadinho, encolhidas, escondidas e no fundo, com muito medo! Vivemos em nome da evolução e do crescimento (?) e, em nome de um materialismo absoluto, em que o que importa é: O QUE EU TENHO O QUE VOCÊ TEM, E, O QUE EU GANHO COM ISSO! Em nome do futuro, perdemos nossa localização “pessoal” tanto no tempo, como no espaço. Somos como pequenos pacotes de água e energia eletrônica – travestida de seres inteligentes... Acabando e destruindo o planeta, degradando a camada de ozônio, aumentando o efeito estufa com queimadas e desmatamentos, poluição de todos os tipos (imagináveis ou não) – tudo em nome do progresso, da evolução! EM NOME DA EVOLUÇÃO! Até que ponto tudo isso é verdadeiro? Se é que existe ALGUMA VERDADE em tudo isso, ou se existe VERDADE ABSOLUTA! Será que da maneira que estamos conduzindo tudo isso, manteremos nossa “semente cósmica” viva? E, se sim - por quantas mais gerações? Teremos um endereço – no futuro – para entregarmos nossa semente? Quem sabe: um LAR! Ou “lar”, é só um aspecto momentâneo, emocional e passageiro? Ou seremos encomendas celestiais, mas sem um endereço de entrega definido? Continuamos com nossa jornada de destruição pelo planeta.
Vivemos o hoje, o agora. Não pensamos sequer no amanhã! Não precisamos ir muito longe! Pode ser no próximo ano, ou no seguinte! Não estamos pensando de uma maneira natural e grandiosa, verdadeira... Se, estivermos realmente pensando - estamos pensando de uma maneira mínima, egoísta e individualista. Não estamos pensando em nossos filhos, nos nossos netos - da mesma maneira que nossos ancestrais pensavam em nós. Não herdamos deles, um mundo sem LUZ, sem água, sem mata, sem vida. Perdemos a referência da ordem natural das coisas da natureza. Ainda que alguns poucos de nós busquemos LUZ - a maioria ainda esta envolvida pela escuridão... Está na hora de parar. Está na hora de refletir, e, principalmente está na hora de Recomeçar.
Autor: Tarso Mugnai Marraccini                     E-mail: tmmarraccini@terra.com.br
O sal da TerraRoupa Nova



Anda, quero te dizer nenhum segredo
Falo nesse chão da nossa casa
Vem que tá na hora de arrumar
Tempo, quero viver mais duzentos anos
Quero não ferir meu semelhante
Nem por isso quero me ferir
Vamos precisar de todo mundo
Pra banir do mundo a opressão
Para construir a vida nova
Vamos precisar de muito amor
A felicidade mora ao lado
E quem não é tolo pode ver
A paz na Terra, amor
O pé na terra
A paz na Terra, amor
O sal da Terra
És o mais bonito dos planetas
Tão te maltratando por dinheiro
Tu que és a nave nossa irmã
Canta, leva tua vida em harmonia
E nos alimenta com teus frutos
Tu que és do homem a maçã
Vamos precisar de todo mundo
Um mais um é sempre mais que dois
Pra melhor juntar as nossas forças
É só repartir melhor o pão
Recriar o paraíso agora
Para merecer quem vem depois
Deixa nascer o amor
Deixa fluir o amor
Deixa crescer o amor
Deixa viver o amor
(O sal da Terra).

atividade inglês

School:________________________________________Date:______________ Class:_______
Student_______________________________________Teacher: Marcos Venicius                                                            
Avaliação de Inglês                                           I Unidade


                                                


Text: 01





Greg Waters is from New York and he is living in Brazil now. Greg is an English teacher in a community center in Rio, Brazil. He has five students. Greg’s students have different interests. They have something in common: they love their English lessons!




Text 02






Jane Baker is an English teacher. She teaches in an International School in Rio. She’s from England. Her students come from different places. This is really an international class.





1.     Responda em português:
a)     O texto 1 fala de Greg Waters e o texto 2 fala de Jane Baker. O que esses personagens têm em comum? E o que os diferenciam?
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b)    Os alunos de Greg possuem interesses diferentes? No entanto, eles têm algo em comum. Então, em que os alunos de Greg são semelhantes?
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c)     Com relação à turma dos alunos de Jane, é dito: “This is really an international class.” Isso em português pode ser traduzido assim: Esta é realmente uma turma internacional.
Explique, então, o porquê foi dito isso sobre a turma.
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2.     Observe os verbos grifados do texto 1 e reescreva o mesmo texto com as formas verbais na negativa. (Resposta no verso)
3.     Observe os verbos grifados do texto 2 e reescreva as frases na forma interrogativa. (Resposta no verso)

atividade 1 ano

Escola Estadual Anísio Teixeira.                                       Data:________/________/______
Aluno:________________________________________Série________________________
Professor: Marcos Venicius

Texto I:
As caridades odiosas      

Foi uma tarde de sensibilidade ou de suscetibilidade? Eu passava pela rua depressa, emaranhada nos meus pensamentos, como às vezes acontece. Foi quando meu vestido me reteve: alguma coisa se enganchava na minha saia. Voltei-me e vi que se tratava de uma mão pequena e escura. Pertencia a um menino a que a sujeira e o sangue interno davam um tom quente de pele. O menino estava de pé no degrau da grande confeitaria. Seus olhos, mais do que suas palavras meio engolidas, informavam-me de sua paciente aflição. Paciente demais. Percebi vagamente um pedido, antes de compreender o seu sentido concreto. Um pouco aturdida eu o olhava, ainda em dúvida se fora a mão da criança o que me ceifara os pensamentos.
― Um doce, moça, compre um doce para mim.
Acordei finalmente. O que estivera eu pensando antes de encontrar o menino? O fato é que o pedido deste pareceu cumular uma lacuna, dar uma resposta que podia servir para qualquer pergunta, assim como uma grande chuva pode matar a sede de quem queria uns goles de água. Sem olhar para os lados, por pudor talvez, sem querer espiar as mesas da confeitaria onde possivelmente algum conhecido tomava sorvete, entrei, fui ao balcão e disse com uma dureza que só Deus sabe explicar: um doce para o menino.
De que tinha eu medo? Eu não olhava a criança, queria que a cena humilhante para mim, terminasse logo. Perguntei-lhe: – Que doce você...
Antes de terminar, o menino disse apontando depressa com o dedo: aquelezinho ali, com chocolate por cima. Por um instante perplexa, eu me recompus logo e ordenei, com aspereza, à caixeira que o servisse.
― Que outro doce você quer? Perguntei ao menino escuro.
Este, que mexendo as mãos e a boca ainda espera com ansiedade pelo primeiro, interrompeu-se, olhou-me um instante e disse com uma delicadeza insuportável, mostrando os dentes: não precisa de outro não. Ele poupava a minha bondade.
― Precisa sim, cortei eu ofegante, empurrando-o para frente. O menino hesitou e disse: aquele amarelo de ovo. Recebeu um doce em cada mão, levando as duas acima da cabeça, com medo talvez de apertá-los... E foi sem olhar para mim que ele, mais do que foi embora, fugiu. A caixeirinha olhava tudo:
― Afinal uma alma caridosa apareceu. Esse menino estava nesta porta há mais de uma hora, puxando todas as pessoas, mas ninguém quis dar.
Fui embora, com o rosto corado de vergonha. De vergonha mesmo? Era inútil querer voltar aos pensamentos anteriores. Eu estava cheia de um sentimento de amor, gratidão, revolta e vergonha. Mas, como se costuma dizer, o Sol parecia brilhar com mais força. Eu tivera a oportunidade de... E para isso foi necessário que outros não lhe tivessem dado doce.  
(LINSPECTOR, Clarice. “As caridades odiosas.” IN: A descoberta do mundo. Rio de Janeiro, Rocco, 1999,.p.249.)

01.    Que forma de expressão do menino comunicava a sua aflição?
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02.    De que maneira a humildade e a timidez do menino se manifestam no primeiro contato com o narrador?
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03.     Identifique a afirmação do narrador que melhor traduza seu mal-estar provocado pela presença do menino na pessoa dele.

a) “Eu não olhava a criança, queria que a cena humilhante para mim, terminasse logo.”
b) “E para isso fora necessário que outros não lhe tivessem dado um doce.”
c) “Foi uma tarde de sensibilidade ou de suscetibilidade?”
d) “Percebi vagamente um pedido, antes de compreender o seu sentido concreto.”
e) “Ele poupava a minha bondade.”
04.    Que afirmação do narrador no último parágrafo sugere um sentimento de satisfação e plenitude com a experiência vivida?                                           
                                                                                            


a) “... com o rosto cheio de vergonha”.
b) “Era inútil voltar aos pensamentos anteriores”.                                                        
c) “... o sol parecia brilhar com mais força”.                                  
d) “E para isso fora necessário...”.
e) “Eu estava cheia de um sentimento de amor,...”.  

                                                          


                                                                                                                             
05.    Leia o seguinte parágrafo, extraído de uma crônica de Fernando Sabino.

Um menino sem pai nem mãe, sem o que comer nem onde dormir: isto é um menor abandonado – hoje em dia designado eufemisticamente menino de rua. Para entender, só mesmo imaginando meu filho largado no mundo aos seis, oito, dez anos de idade, sem ter para onde ir nem para quem apelar. Imagino que ele venha a ser um desses que se esgueiram como ratos em torno aos botequins e lanchonetes e nos importunam cutucando-nos de leve – gesto que nos desperta mal contida irritação – para nos pedir um trocado. Não temos disposição sequer para olhá-lo e simplesmente o atendermos (ou não) para nos livrarmos depressa de sua incômoda presença.
SABINO, Fernando. “Protesto tímido”. In: A vitória da infância. 6. Ed. São Paulo, Ática, 1999. p. 103.

·         Que elementos contidos no trecho de Fernando Sabino reforçam conteúdos também expressos na crônica de Clarice Lispector?
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06.    Entre outros fatos que levam crianças e adolescentes a se tornar meninos de rua estão a pobreza extrema, a desintegração familiar e a violência doméstica.
 Leia a reportagem (TEXTO 1) e a charge (TEXTO 2) e discuta as questões a seguir.

TEXTO 1

Arquivo JN: sete meninos de rua do Rio são assassinados na Chacina da Candelária

Cinco homens dispararam contra mais de 40 crianças que dormiam em baixo de uma marquise no Centro do Rio.

Mais de 40 crianças dormiam em baixo de uma marquise em frente à praça da Igreja da Candelária, no Centro do Rio. Os matadores chegaram em dois carros: os cinco homens saltaram e começaram a atirar. Duas crianças e um rapaz de 19 anos foram mortos ainda dormindo, os demais morreram quando tentavam fugir.

TEXTO 2
·         Por que existem meninos de rua?
·         Que coisas essenciais deveriam ser “dadas” pela sociedade para que não houvesse meninos de rua?
·         Que tipos de risco são enfrentados diariamente pelos meninos de rua?
·         E o que você acha da criação da FEBEM (Fundação Estadual para o Bem Estar do Menor)
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Agora é o estudo com um poema.
 Quando vim da minha terra,
não vim, perdi-me no espaço,
na ilusão de ter saído.
Ai de mim, nunca saí.
(Carlos D. de Andrade, no poema A Ilusão do Migrante)
07.  O sentimento predominante no texto é:
a) orgulho
b) saudade
c) fé
d) esperança
e) ansiedade
08.  Infere-se do texto que o eu lírico:
a) não saiu de sua terra.
b) não queria sair de sua terra, mas foi obrigado.
c) logo esqueceu sua terra.
d) saiu de sua terra apenas fisicamente.
e) pretende voltar logo para sua terra.
09.  Por “perdi-me no espaço” pode-se entender que o eu poético:
a) ficou perdido na nova terra.
b) ficou confuso.
c) não gostou da nova terra.
d) perdeu, momentaneamente, o sentimento por sua terra natal.
e) aborreceu-se com a nova situação.
10.  Pelo último verso do texto, deduz-se que:
a) ele continuou ligado à sua terra.
b) ele vai voltar à sua terra.
c) ele gostaria de deixar sua cidade, mas nunca conseguiu.
d) ele se alegra por não ter saído.
e) ele nunca saiu da terra onde vive atualmente.

português 8 série

Escola_________________________________________Data:__________________
Aluno:________________________________________________________________
Série:_____________________Turma:__________________Turno:_______________
Professor: Marcos Venicius.

Avaliação de Português II unidade
Viva São João!                                                                                                        Boa sorte!!!

Noite de São João da vida da gente

Festas juninas...
Quanta saudade...
As surpresas das sortes nas noites de São João, encontros e reencontros, grandes lembranças, algumas tímidas alegrias. Saudades também rondando por aí, de sonhos revividos.
Tudo passa. E junho vem despertar recordações irremediavelmente perdidas e crenças abafadas.
Dias de festas, horas entrando, horas saindo, a conversa entre amigos, reinventando a noite evocativa à beira da fogueira; da fogueira fechada flechada de luzes que se afinam, afinam buscando atingir o alto, o mais alto do céu. Luzes buscando impossíveis afinidades com as longínquas estrelas a tremeluzirem no infinito.
A noite rondava a alegria das ingênuas conversas, das superstições dos copos de água com nomes de namorados, do grilo na caixa de fósforo, da vela pingada na árvore formando letras, e tanta coisa que fazia da nossa vida uma deliciosa mentira.
Saudosas festas juninas, embaladas e movidas pelo tradicional quentão.
Saudosas festas juninas com batatas assadas na fogueira, pipocas, pinhão, pé-de-moleque, canjica, bolo de fubá e quanta coisa gostosa para entreter o estômago e enfrentar o frio dessas noites que não voltam mais.
Noite de São João da vida da gente.
Fogueira, névoa, casório dos caipiras, alegrias simples nos vestidos coloridos, com babados de renda e chapéus de palha transpassados com fita e sinhaninha.
Noite de São João da vida da gente...
Balões subindo querendo confundir-se com as estrelas, rojões de cores, busca-pés assustando a moçada.
Noite de São João! Noite de encantos e recordações.
Vai-e-vem da juventude nas quadrilhas ensaiadas e até faladas em francês.
Noite de São João da nossa mocidade ao som de doces acordes de violões e de sanfonas.
Noites de São João distantes e revividas a cada ano que passa.
Meu Deus! Tudo passa e agora nesta época de festas vem pingar tédio e saudade na alma da gente.
Como são doces as alegrias simples que embalam a vida da gente, a complicada existência humana que vivemos hoje. Quer queiramos ou não, vão entrando de penetra, como hóspedes impositivos em nossas vidas, alguma amargura, alguma desilusão.
Bem, pode ser que essa coisa importuna que se chama “Saudade” só possa existir na alma de quem sonha, de quem curtiu a juventude e não consegue esquecer o que passou.
Por isso, não falemos de tristezas nas queridas e evocativas noites de São João. Não recordemos com tristezas as alegrias que se foram.
Recordemos as doces lembranças que vivem no nosso pensamento, que embalam os nossos dias e que voltam à memória novamente, nas frias noites de São João!

Jahyra Boucault Arruda. In: Jornal de Piracicaba, 25 jun. 1995. P. 2.


1.      O texto é uma crônica, gênero textual que aborda assuntos e acontecimentos aparentemente banais do cotidiano que, captado pela sensibilidade do cronista, podem nos levar a reavaliar a realidade que nos cerca, a observá-la sob novos ângulos.
a)      Qual a ideia central do texto?_______________________________________________
_________________________________________________________________________
b)      Segundo o narrador, quais os sentimentos que o mês de junho desperta nas pessoas?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2.      Uma crônica pode ser escrita em 1° pessoa (o narrador transmite a sensação de que realmente viveu ou presenciou a situação) ou em 3° pessoa (o narrador reflete sobre acontecimentos que teriam ocorrido a outras personagens, sem participar deles.)
a)      O narrador assume qual dessas possibilidades? Localize um trecho do texto que confirme sua resposta.______________________________________________________________
______________________________________________________________________
b)      Em que tempo estão a maioria dos verbos to texto?______________________________

3.      Observe as palavras e marque apenas uma resposta correta em cada alternativa:

 1.Reencontros         2. Recordemos           3. Reinventando        4. Revividas

                 a)    (      ) Em todas palavras há um prefixo.
(      ) Em todas palavras há um sufixo.
(      ) Em todas palavras há um prefixo e um sufixo.
(      ) Somente na palavra “reinventando” é que há um prefixo e um sufixo.
(      ) Nas palavras “recordemos” e “reinventando” há prefixos e sufixos.

c)      (      ) Em todas palavras há uma vogal temática.
(      ) Em todas palavras há desinências nominais.
(    ) O morfema S das palavras “recordemos”, “reencontros” e “revividas” são desinências nominais de plural.
(    ) As palavras que apresentam morfema de desinência nominal de plural são apenas “reencontros” e “revividas”

4.      Encontre no texto 4 palavras que apresentam composição por justaposição.
________________________________________________________________________

5.      Encontre os prefixos, sufixos e as desinências nominais de plural, masculino e feminino.
a)      tímid a s                        b) fogu eira                         c) im possível                     d) tímid o   



6.      Em qual das alternativas em que todas as palavras apresentam uma derivação sufixal?
(    ) rodando, fogueira, deliciosa, novamente
(    ) pingar, desilusão, irremediavelmente, rodando
(    ) fogueira, novamente, desilusão, pingar
(    ) irremediavelmente, deliciosa, pingar, desilusão

7.      O plural dos substantivos “couve-flor”, “pão-de-ló” e “amor-perfeito”, é:
(    ) couve-flores; pães-de-ló; amores-perfeitos;
(    ) couves-flores; pães-de-ló; amores-perfeitos;
(    ) couves-flores; pão-de-ló; amor-perfeitos;
(    ) couves-flores; pão-de-lós; amores-perfeitos;
(    ) couves-flores; pães-de-ló; amor-perfeitos.

8.      O adjetivo pátrio é aquele que se refere a países, estados, cidades, etc. A maioria desses adjetivos forma-se pelo acréscimo de um sufixo ao substantivo que os origina. Os principais sufixos formadores de adjetivos pátrios são: -aco, -ano, -ão, -eiro, -ês, -ense, -eu, -ino, -ita.
Substitua o adjetivo em destaque em cada frase por um adjetivo pátrio correspondente.
a)      João é da Bahia, mas sua esposa é do Acre._____________________________________
b)      Meu amigo é do Japão._____________________________________________________
c)      Você é da África ou da Europa?______________________________________________
d)     Todos nós aqui somos do Brasil, não somos?____________________________________